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Foto do escritorLívia Monteiro

Terapia CranioSacral, o que é e para quem?

Atualizado: 13 de fev. de 2023


A Terapia CranioSacral (TCS), através de toques sutis e leves no corpo do paciente, auxilia na liberação de restrições à flexibilidade natural do corpo, fortalecendo sua própria habilidade de autocorreção. Desenvolvida pelo médico e pesquisador americano Dr. John Upledger, é um método para avaliar e melhorar o Sistema Craniossacral, ambiente no qual o cérebro e a medula funcionam.

Esta técnica é indicada em todos os casos em que se pretenda restabelecer a homeostase dos sistemas orgânicos, beneficiando processos cognitivos e psicológicos, liberando restrições do sistema nervoso.

Como funciona a técnica?

Todas as estruturas que estão em contato com o líquido cefalorraquidiano, incluindo o cérebro, a medula espinhal e suas membranas protetoras são vistas como parte do Sistema Craniossacral e, em decorrência, são potencialmente afetadas por ele. Através dos ossos cranianos e sacrais é possível acessar essas membranas e facilitar o reequilíbrio do corpo. A Terapia CranioSacral considera que, se as restrições de movimento nas suturas cranianas afetam negativamente os impulsos rítmicos transmitidos através do líquido cefalorraquidiano - do crânio para o sacro -, então todas as outras estruturas no corpo também podem ser afetadas de forma indireta através de inervações que chegam ou retornam ao Sistema Nervoso Central; ou diretamente através da mobilidade do sistema musculoesquelético.

Sobre as disfunções do Sistema Craniossacral

Desequilíbrios ou disfunções no Sistema Craniossacral podem causar problemas: » Sensoriais. » Motores. » Neurológicos.

Tais desequilíbrios podem ter como sintomas:

» Dores crônicas. » Dificuldades oculares. » Problemas musculoesqueléticos e de coluna » Diminuição da coordenação motora e dificuldades de aprendizagem. » Dores de Cabeça, Bruxismo » Outras dificuldades físicas e emocionais.

Durante a aplicação da técnica é possível que se aflorem emoções ou memórias do paciente; o que, com a utilização das técnicas apropriadas de diálogo, pode resultar num trabalho focado também nas questões emocionais.

Como funciona a sessão? A sessão tem por volta de 1(uma) hora. Uma sessão sempre se inicia por uma avaliação do Sistema Craniossacral, para verificação das restrições deste sistema. Em seguida, o terapeuta inicia o protocolo a ser aplicado, sempre encerrando a sessão com a técnica de reequilíbrio do Ritmo Craniossacral. O protocolo completo é estruturado em 10 passos, que podem ser utilizados a critério do terapeuta. A técnica dispõe também de um protocolo de boca, que pode ser incluído na sessão de acordo com a necessidade do paciente. Técnicas de Diálogo são utilizadas quando indicado.

Quem pode fazer? Gestantes Recém nascidos Bebês Crianças Adolescentes Adultos Idosos Pessoas que se encontram próximas da morte.

Indicações A Terapia Crânio Sacral beneficia pacientes em condições variadas. É indicada para pessoas de todas as idades e com problemas diversos, como: » Dores Musculoesqueléticas. » Dificuldades de aprendizagem. » Hiperatividade. » Transtornos do Espectro Autista. » Estresse. » Cólicas e dores em geral. Pacientes neurológicos e psiquiátricos costumam apresentar uma significativa melhora de qualidade de vida.

Contra Indicações As técnicas estruturais da Terapia Crânio Sacral são contra-indicadas nos casos em que esteja ocorrendo alterações na pressão intracraniana (PIC). Isso porque a terapia atua diretamente sobre o sistema nervoso mobilizando o líquido encéfalo raquidiano (ou líquor). Já as técnicas que não atuam diretamente sobre o sistema craniossacral podem ser utilizadas.

Quantas sessões são necessárias para que a terapia tenha efeito? Os efeitos da Terapia Crânio Sacral são diferentes para cada indivíduo. Muitas vezes os motivos de queixa podem passar na primeira sessão ou podem necessitar de um número maior de atendimentos, dependendo do estado geral do paciente, da sua entrega ao tratamento e da origem das disfunções. Normalmente pedimos duas sessões iniciais. A continuidade do tratamento fica à critério do paciente, sendo que o intervalo das sessões pode ser de até 15 dias, para que não se percam os resultados do processo.


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