História de criação Sou uma buscadora! E como tal, como psicóloga, sempre vejos uma possibilidade de ir além, para aliviar o sofrimento do ser humano.
Depois de 20 anos no mundo corporativo, onde fiz aquilo que precisava ser feito para a minha sobrevivência e de meus filhos, passei a construir meu caminho de volta ao meu propósito de alma: ajudar pessoas a encontrarem o caminho da autorrealização. E isso significava retornar ao me próprio caminho.
Após fundar o Instituto Para Ser, recomecei meus atendimentos clínicos, mas dessa vez olhando não só para a dimensão psicológica do SER, mas também para as esferas somática e espiritual.
Nessa caminhada, várias abordagens vieram a fundamentar meus atendimentos: a Psicanálise, a Terapia CranioSacral, o Psicodrama, a Neuropsicologia entre outras ferramentas de expansão de consciência.
Mas ainda faltava algo.... Perguntei então ao Universo, qual era o meu caminho? E numa conversa com um amigo, surgiram as Constelações Familiares.
Com o desenrolar da minha reentrada no mundo terapêutico e empresarial, em paralelo eu continuava na minha busca pessoal por autoconhecimento através das mesmas abordagens que eu propunha aos meus pacientes.
Em certo momento, chegou a hora de eu olhar para um momento muito dolorido da minha vida. Algo que eu não sabia que ainda me impactava de forma tão importante, a ponto de dificultar a realização de novos projetos.
Procurei então uma Consteladora, a querida Juliana Barros, que me convidou a fazer alguns "Movimentos". Claro que eu conhecia as Constelações e os Movimentos Sistêmicos, mas o modo como ela abordou minha questão acendeu uma luz na minha vida e abriu uma nova possibilidade para meus atendimentos. Naquele momento, tudo fez tanto sentido! Era tão mais fácil fazer daquela forma, e mais que isso, eu SABIA como!!!
Com uma certeza íntima de que eu conseguiria ajudar muito mais meus pacientes, de um modo simples e muito eficaz, comecei a implementar os "Movimentos" nas minhas sessões.
Com base no Psicodrama, nos Diálogos e Imagens da Terapia CranioSacral, e fundamentada pela Filosofia Sistêmica e a prática das Constelações Familiares, tudo se integrou no que chamei de "Movimentos Sistêmicos de Reconciliação", ou simplesmente, "Movimentos de Reconciliação".
Reconciliar, chamar, para reunir em sentimento, aquilo que estava separado.
Como que você precisa de reconciliar? Com tudo aquilo que impede seu desenvolvimento, sua liberdade de ser quem você é, sua prosperidade e autorrealização. Reconcilia-se é poder balançar as areias de suas sandálias e voltar a caminhar, com a força do que se viveu e realizou.
Reconciliar-se com sua origem, com seu passado, com sua história é reconciliar-se com suas memórias, incluindo aquelas que vem passando de geração em geração) . Memórias não são fatos estanques. São situações vividas e interpretadas de acordo com nossas crenças, que ao serem relembradas, vão se enriquecendo e distorcendo, acrescidas e subtraídas de detalhes, emoções, pensamentos e elementos diversos.
Ter uma memória reconciliada é ter um olhar compassivo sobre o próprio passado, reconhecendo os passos equivocados, assim como os bons passos dados ( por nós e por nossos antepassados) na construção da própria história, acolhendo o amor recebido como dom. É receber a VIDA com todas as suas consequências e caminhar em direção ao mais.
Por Livia Bellotto.
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